domingo, 31 de julho de 2011

Tau'ma - Didymus

Tomás ou Tomé pregou junto de muitos e diferentes povos. Nomeadamente, os Partos, os Medos, os Persas, em Hyrcania e Bactria.

Acredita-se que por último tenha rumado à Índia e aí ficado (o seu apostolado é mencionado por Efrém da Síria, pelo abençoado Jerónimo, e outros) que, devido à sua sua vida santa, obteve muitos seguidores, e os cristianizou. Razão pela qual é dito que teria provocado a ira do rei idólatra, o qual o condenou a ser trespassado com lanças. O seu apostolado ficou marcado pelo martírio.

Deu-se a cerca de 12km de Madras, no grande monte na costa de Coromandel (denominado Calamina), é o local tido como o da sua passagem.

Tomé tem um papel importante na lenda do rei Abgar V de Edessa (Urfa), por ter enviado Tadeu de Edessa a pregar na cidade mesopotâmica (hoje síria) de Edessa após a sua passagem/ascensão.

A tradição mantida pela igreja de Edessa afirma que Tomé é o Apóstolo da Índia, gerando inúmeras lendas também atribuídas a S. Efreu, copiadas em códices dos Sécs. VIII e IX.

As lendas preservam a crença de que os ossos de Tomé foram transportados da Índia para Edessa por um mercador, e que as suas relíquias operaram milagres tanto na Índia, quanto em Edessa. As tradições tomasianas ganharam corpo na liturgia siríaca.

De Edessa as suas relíquias foram transportadas para Chios no mar Egeu, e mais tarde para Ortona em Abruzzi, onde aparentemente ainda hoje se encontram, e onde são veneradas pelos fiéis.

Gémeo

Sem comentários: